Símbolos nacionais - usos e abusos
O jornal Expresso distribuiu na sua última edição uma bandeira Nacional com erros: os besantes, dentro dos escudetes, estão mal desenhados. Há, para além disso, empresas privadas a estampar pequenos pedaços de tecido a querer parecer a bandeira. É falso. A bandeira deve estar estampada em ambas as faces e não apenas numa. Não compreendo a legitimidade deste uso. Quase por fim: alertou-me CL para o facto de num programa da RTP1, no passado dia 10, (canal estatal e público)que a pequena bandeira inserida no canto inferior direito tinha as cores as contrário, vermelho e verde e não o usual verde e vermelho, da esquerda para a direita.
O Governo poderia ter aproveitado para, de uma forma clara e inequívoca, fazer campanha pelos símbolos Lusos, da bandeira ao hino - o entusiasmo e sentido patriótico não é necessário porque o sentimos de uma forma irrepreensível, mesmo que seja à volta da Selecção Nacional de Futebol.
Lamento ouvir com frequência, demasiada, nas mesas de café que o Hino só tem uma estrofe. É falso. Tem três, embora só se cante uma.
Com música de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça, eis o Hino.
A Portuguesa
I
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
O Governo poderia ter aproveitado para, de uma forma clara e inequívoca, fazer campanha pelos símbolos Lusos, da bandeira ao hino - o entusiasmo e sentido patriótico não é necessário porque o sentimos de uma forma irrepreensível, mesmo que seja à volta da Selecção Nacional de Futebol.
Lamento ouvir com frequência, demasiada, nas mesas de café que o Hino só tem uma estrofe. É falso. Tem três, embora só se cante uma.
Com música de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça, eis o Hino.
A Portuguesa
I
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
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