Educação accionária

Manifesto plural e não democrático pela acção da/na educação.

13.5.04

Falta de Educação! (Quod vadis, Sampaio?)

A "Segunda Semana da Educação" foi um falhanço completo!
Jorge Sampaio demitiu-se de funções ao vestir a pele socialista - irascível e podre - e tudo o que disse foi nada.
Tal como já tinha dito em posta anterior, Jorge Sampaio, ou os seus assessores, limitou-se a elencar alguns dos problemas da Educação, o que torna amorfa qualquer iniciativa que pretenda elevar, de facto, a Educação a um patamar maior, mais elevado e construtivo. Assim sendo, Jorge Sampaio, limitou-se a visitar o País (algumas escolas criteriosamente escolhidas, legitimando mandatos de CE com duração temporal superior à sua) e, de modo mais ou menos evidente, referiu-se aos problemas educativos em jeito de campanha eleitoral. Francamente! Do magistrado maior da nação esperava-se - espera-se! - sobriedade, elegância e linhas de acção muito específicas e concretas. Dizer o que já se disse n vezes... É estranho também que, num período em que os concursos para a Educação andem tal mal e que os seus opositores, milhares deles, desesperem por não saber se vão ter trabalho em Setembro, Sampaio previligie unicamente os alunos e peça para nos deixarmos de "questões" (com o Ministério e os Sindicatos)! Assim, não, senhor Presidente. Claro que é importante falar sobre o abandono escolar e sensibilizar a opinião pública geral para tal flagelo - é a própria ideia de construção de um País culto e inteligente que está em causa!), mas... realizar uma semana para só falar disso? E a escola de excelência que preconiza, dr. Jorge Sampaio, passa unicamente pelos alunos? É que parece...




"As experiências pedagógicas tentadas no domínio do combate à exclusão escolar nunca chegaram a influenciar o conjunto do sistema educativo".
É um excerto da prosa bárbara de Paulo Pedroso, da última terça-feira inserta no JN. Prosa bárbara e inculta, Pedroso demonstra falta de seriedade e honestidade intelectual ao recuar os problemas da educação (ou pelo menos o do abando escolar)aos anos desde 2001. É curioso como a trapalhada judicial em que se vê envolvido o faz esquecer a paixão (fraquita) que o seu Primeiro tinha pela Educação e a forma como deixou o edifício educativo.
Fazer campanha à custa de algo tão sério só merece uma resposta.
Ei-la: !