Educação accionária

Manifesto plural e não democrático pela acção da/na educação.

6.12.05

Un, deux, trois, français

A Câmara Municipal do Porto, em parceria com a FLUP e com o Consulado francês, instituiu a aprendizagem de francês nas escolas do ensino básico, em regime pós-lectivo. A notícia, lida no JN (sem link disponível), merece eco, pois, para além de se mostrar ser possível a aprendizagem de outras línguas que não unicamente o inglês, evidencia uma concertada acção educativa e cultural. Lamento apenas que as "aulas", de teor mais leve e didáctico, sejam ministradas por alunos - ALUNOS - da FLUP, graciosamente. Não estando em causa a sua vocação e competência, embora a experiência seja nula, tal como para as aulas de inglês, leccionadas da mesma forma no ensino básico, se encontram docentes com qualificações mínimas, pergunta-se se não poderia ser possível estabelecer um protocolo com o ME por forma a colocar professores profissionalizados a desempenhar essas tarefas; já aqui tinha dito, se houvesse contagem de tempo de serviço, muitos professores sem colocação voluntária e graciosamente se ofereceriam para a tarefa. É que assim, por muito boa vontade que as instituições tenham e demonstrem, como a CMP, fica sempre a impressão de se fazerem as coisas amadoramente e com aproveitamento social. Fica sempre a impressão do aquém...