Educação accionária

Manifesto plural e não democrático pela acção da/na educação.

29.1.06

PR in, PR out

O fim-de-semana passado foi muito estranho: Hantuchova foi eliminada por Sharapova, em Melbourne, na Austrália. Isso foi o suficiente para me deixar mal-disposto.
Felizmente acabou a campanha, vulgo circo absurdo, e há um candidato eleito, não que isso seja importante, serve apenas para deleite da República. Não votei e não quero saber. Ainda há fome e crianças assassinadas em Portugal; ainda há ministros a apresentar leis para ilibar os amigos de problemas, como acusações de PEDOFILIA; ainda há "aparelhos" partidários, com as suas bestas encavalitadas na res publica, transformada em privada ou semi -pública.
A generalidade da comunicação social mostrou-se muito preocupada com as reformas do futuro PR; francamente, a mim o que me interessava saber era se o ainda PM se iria demitir, não por o seu candidato ter perdido as eleições, mas por ter dado mostras de imbecilidade democrática ao ter apresentado o seu discurso de derrota comcomitantemente ao de MA.
O tabaco aumentou; acho bem e acho mal. Bem porque faz mal; mal porque é mais um imposto do governo PS. Cada vez fumo menos, mas ainda assim sinto-me diariamente assaltado.
A Universidade anda preocupada, quando anda, com Bolonha, quando se deveria preocupar com a mutação de classes em Portugal. O processo foi iniciado com os governos de CS, passou pelos de AG e agora assiste-se despudoradamente ao assassinato da Classe Média em Portugal. Ninguém parece preocupado.