"Quando um homem ama, ama até ao limite da sua demência"
Foi o que me disse J. da turma x do 12º, quando se falava de preconceito sexual. Tentei desvalorizar e brincar com o assunto, mas em vão. "Nós sabemos; quando fala, pouquíssimo!, do seu passado, os seus olhos traem-no, ficam vidrados." Percebo agora os seus longos silêncios. Vai custar-me muito voltar a leccionar-lhes. Desconfio da sua bonomia e estranho muito a sua cúmplice solidariedade.
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