" Lmite é o céu", Sócrates dixit (no dia em que pariu o plano tecnológico)
O actual primeiro-ministro (espera-se que por pouco tempo), conhecido já por o impostor, devido ao impostozito e à taxazita com que todos os meses nos brinda, proferiu hoje a magnífica expressão "o limite é o céu" (referindo-se aos 18 acordos assinados com a Microsoft).
O que falta dizer, este blog di-lo sem constrangimento algum, é que as parcerias assinadas com a Microsoft estão delineadas desde o governo de Durão Barroso. Não há mérito algum de José Sócrates ou do seu elenco governativo na obtenção destas "prestigiadas" parcerias. Não há, da mesma forma, ligação alguma a qualquer putativo Plano Tecnológico, pelo simples facto de ele não existir (há apenas uma ideia imposta - lá está, impostor- sem rigor, planificação, planemento, previsão, cálculo de riscos, avaliação de impacto, etc...).
No mesmo sentido, enquanto o governo inventa novas iliteracias, sem ainda ter resolvido a sua própria de democracia, neste caso, a da iliteracia informática, há em Portugal 200 000 pessoas a passar fome, outras tantas em risco de lhes associar, empresas a fechar, o endividamento familiar a aumentar, centenas de milhar de jovens licenciados desempregados, dezenas de milhar de estudantes do ensino superior sem perspectivas de futuro que não seja o encunhamento, dezenas valentes de alunos do ensino básico forçados a mudar de escola - malfadados agrupamentos! - sem que daí decorra benefício pedagógico...
Há necessidades reais e sentidas em Portugal que necessitam de resolução imediata (e mediata) não necessitam, seguramente, e nisso os media têm culpa por dar eco, de parolices sustentadas com resquícios de cultura ou pragmatismo social.
Formação para um milhão de portugueses? Para mexer numas teclas e tentar comunicar com outrem? E dizer o quê, quando a preocupação, desde há dez anos, é apenas apresentar estatísticas de (pretenso) sucesso educativo, baixando, como é óbvio, a testagem de competências e as aprendizagens a ministrar, praticamente obrigando os professores a passar os inaptos (é a história das reuniões onde o menino tem seis negativas e o director de turma começa a reunião por dizer: ora então vamos lá a ver se ele passa...), descobrindo-lhes mil e uma razões para o insucesso e perseguindo os docentes que têm brio profissional? O que têm para dizer os incultos e os desprovidos? - Da? K cena, o primeiru partiu a pérna askiare?
À mulher de César não basta parecer séria, e o plano tecnológico (única bandeira da campanha do PS) que não existia foi parido ontem por Sócrates.
Parir por parir, puta que pariu a mentira!
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