«Implantação da Educação Sexual»
Aos gritos, aos saltos e aos pinotes na baixa do Porto, ouvia-se, entre outras imbecilidades, "se és contra a revisão curricular, atira balões de água aos polícias (políticos?)", "queremos educação sexual nas escolas" e "aprender a colocar o preservativo"! Se dúvidas houvesse que só por generosidade os catraios do Secundário se manifestavam, a "implantação" deixa adivinhar a emergência de uma ideologia.
Esta obsessão pela Educação Sexual, além de preocupante, revela o estado de profundo adiantamento mental em que se encontra a maioria dos nossos alunos (que os próprios não sabem se são alunos ou estudantes...); revela, sobretudo, a evidência do cordel suportado pela mão dos partidos de esquerda - trauliteira e demagógica. (Lembremo-nos dos recentes temas por si defendidos - ou da forma como o fazem, mesmo ao arrepio do bom senso - e estamos conversados.) A quem interessam? A uns poucos e a um parco estilo de vida que tem pouco de usual e muito de vicioso.
A manifestação a que hoje assisti, mostrou-me uma ignorância desmedida, pouca sabedoria curricular e linguística, exigências de quem parece não saber o que são direitos e deveres de cidadania, clarificou que a palavra solidariedade nunca se lhes colocou e que caminham a passos largos para a desresponsabilização sexual sem o saberem. O tema é sério, desta forma é irrelevante e pena é que seja notícia.
A questão que importa colocar é de quem é a culpa por estas atitudes de pequena burguesia de esquerda: da escola? dos professores? dos pais? do sistema (sim, que tal como na FPF, também o ME tem um)? do imediatismo/mediatismo que a sociedade exigue e nos faz por ela pugnar? da busca fácil de um bode expiatório? da mudança/imposição de novos valores? da atitude precipitada, porque progressista, da generalidade dos actantes educativos?
Questões complexas, sem dúvida, mas que poderiam ser evitadas se as acções fossem ponderadas; continuo a dizer que Mariana Cascais tem razão na delimitação de uma nova área curricular (que, por não cair no espectáculo e pelo ensinamento do onanismo que o PSR tanto gosta, tanto tem sido criticada!) e que muitas das queixas espatafúrdias dos nossos alunos acabariam no dia em que as aberrações chamadas associações de estudantes fechassem. Não sendo contrário à sua existência, não lhe encontro, todavia, importância alguma para o funcionamento da escola - se as associações nas universidades estão no ponto infantil em que estão, pense-se como estarão as das do secundário.
Importante mesmo, é esta notícia, que representa a globalidade do parque escolar, e esta reflexão, saída no Expresso.
O resto...
Esta obsessão pela Educação Sexual, além de preocupante, revela o estado de profundo adiantamento mental em que se encontra a maioria dos nossos alunos (que os próprios não sabem se são alunos ou estudantes...); revela, sobretudo, a evidência do cordel suportado pela mão dos partidos de esquerda - trauliteira e demagógica. (Lembremo-nos dos recentes temas por si defendidos - ou da forma como o fazem, mesmo ao arrepio do bom senso - e estamos conversados.) A quem interessam? A uns poucos e a um parco estilo de vida que tem pouco de usual e muito de vicioso.
A manifestação a que hoje assisti, mostrou-me uma ignorância desmedida, pouca sabedoria curricular e linguística, exigências de quem parece não saber o que são direitos e deveres de cidadania, clarificou que a palavra solidariedade nunca se lhes colocou e que caminham a passos largos para a desresponsabilização sexual sem o saberem. O tema é sério, desta forma é irrelevante e pena é que seja notícia.
A questão que importa colocar é de quem é a culpa por estas atitudes de pequena burguesia de esquerda: da escola? dos professores? dos pais? do sistema (sim, que tal como na FPF, também o ME tem um)? do imediatismo/mediatismo que a sociedade exigue e nos faz por ela pugnar? da busca fácil de um bode expiatório? da mudança/imposição de novos valores? da atitude precipitada, porque progressista, da generalidade dos actantes educativos?
Questões complexas, sem dúvida, mas que poderiam ser evitadas se as acções fossem ponderadas; continuo a dizer que Mariana Cascais tem razão na delimitação de uma nova área curricular (que, por não cair no espectáculo e pelo ensinamento do onanismo que o PSR tanto gosta, tanto tem sido criticada!) e que muitas das queixas espatafúrdias dos nossos alunos acabariam no dia em que as aberrações chamadas associações de estudantes fechassem. Não sendo contrário à sua existência, não lhe encontro, todavia, importância alguma para o funcionamento da escola - se as associações nas universidades estão no ponto infantil em que estão, pense-se como estarão as das do secundário.
Importante mesmo, é esta notícia, que representa a globalidade do parque escolar, e esta reflexão, saída no Expresso.
O resto...
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