29.9.05
L'enseignement des langues dans le primaire porte ses fruits
28.9.05
A revolução de Maria de Lurdes Rodrigues vista por blasfemos
Boas aulas!
O direito à vida não pode ser referendável para salvar politicamente Sócrates
Dinheiros privados
27.9.05
EM GREVE
Contra o compadrio, contra a falta de rigor, transparência e competência na/da acção governamental, contra os planos avançados sem planificação, estruturação e sustentabilidade, contra os impostos, contra o IVA, contra o aumento da gasolina, contra o aumento dos transportes, contra o assalto à classe média, contra o insulto aos professores, militares, juízes, polícias e farmacêuticos, contra o debelar do liberalismo, contra a cultura elitista paga pelo governo, contra as políticas da saúde, educação, justiça, segurança social, de emprego e formação, contra os ineptos, indigentes e néscios.
Estas são algumas das razões que levam a Educação Accionária a não escrever uma linha que seja hoje, a não ser um título: Em Greve!
26.9.05
Alfabeto, abecedário e abc
[Diz uma gramática, IV, escrita e Ortografia]
1) As letras: o alfabeto
Os fonemas são representados, na escrita, por letras [é uma incorrecção dizer-se isto, mas enfim]. Constituem o alfabeto, também chamado abecedário ou abc.
Existem 23 letras no alfabeto português.
(...)
Nota 2: em livros, revistas e jornais, vemos às vezes escrito o K o W e o Y. Com efeito, na escrita de nomes próprios estrangeiros ou palavras deles derivadas, e também em abreviaturas, siglas e símbolos, justifica-se o emprego destas letras.
Na realidade as gramáticas são duas, a do Lindley Cintra, académica e a Gramática de Português de José Castro Pinto da Plátano Editora, mais escolar, de 1994.
E mesmo antes da resposta, insisti com isto:
K, s. m. (do Germ. ou Gr K)
1) Foi a undécima letra do alfabeto português hoje proscrita de todas as palavras portuguesas ou aportuguesadas e substituída pelo c ou pelo grupo qu, mantendo-se, porém, em nomes próprios estrangeiros em que ela figura, ou nos seus derivados.
2) Fís. símbolo que indica certas quantidades constantes ou coeficientes.
3) Quí. símbolo do potássio.
W, s. m. 1) Letra estranha ao alfabeto português, entre nós conhecida por dábliu, vê dobrado e vê duplo. Tem uso em algumas palavras derivadas de nomes alemães, ingleses e, mais raramente, polacos. Soa como v nas palavras derivadas do alemão e polaco e u nas derivadas do inglês.
Y, s.m. (ípsilo ou ípsilon)
1) Antiga vigésimo quarta letra do alfabeto português usada na transcrição latina do símbolo de etimologia grega, como consoante (mayor); como tónica dos termos oxítonos (mandovy); como indicativo da subjuntiva de ditongos e como representação de uma vogal especial do dialecto tupi-guarani. Em todos estes casos foi feita a proscrição do y, símbolo introduzido no latim como tentativa de fixação, nessa língua, da pronúncia do ípsilo grego, que o povo continuou a fazer corresponder o i, até ser reduzido, no latim, a pouquíssimas palavras de origem grega.
Em português só tem uso em vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros escritos com y.
Moderno Dicionário da Língua Portuguesa - Lexicoteca, 1994
Post paulo, fui atingido com isto, com comprovação aqui, aqui e, aqui:
Anexo 1Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
BASE IDO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E SEUS DERIVADOS
1º) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
a A (á) (...) z Z (zê)
Obs.:
1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos:
rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
2º) As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, ftankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados:
Kwanza; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.
3º) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes.
Afinal, em que ficamos? Há, de facto, no alfabeto português apenas 23 letras como teimo, defendido por Lindley cintra (edição posterior ao acordo ortográfico), ou tem razão quem se defende com o acordo ortográfico - ferramenta útil para a Lusofonia -, apontando a inclusão das letras K, W e Y, perfazendo 26 letras?
Europass -CV europeu
O Passaporte das Línguas Europass parece-me excessivo para estes níveis - talvez em final de ano lectivo.
Nótula: nos exemplos de preenchimento do Passaporte das línguas Europass só estão disponíveis as línguas Inglesa e Portuguesa. Elucidativo, não?
A Educação de João Cravinho
Ribeiro e Castro e o furacão Sócrates
25.9.05
Ó Sócrates, estás fixe?
24.9.05
Como sempre, a ilusão da Educação
É verdade que é necessário travar o fluxo iniciado em governos do PSD, com um ministro da Educação do CDS, quer na construção, ou anuição de alvarás, a faculdades privadas ou na abertura de cursos superiores; há muito que importa resedenhar o "parque" do ensino superior. Em anteriores posts, tenho defendido a necessidade de o refazer de cima para baixo, ou seja, afastar os professores, na sua maioria assistentes, dos cursos com reduzido número de alunos, reais ou potenciais, de acordo com estudos de mercado de trabalho (que não existem, diga-se), e não permitir que alunos universitários obtenham os seus diplomas e não consigam singrar no mercado de trabalho. Há, ainda, que fazer uma avaliação séria e criteriosa a tantos e tantos cursos, ditos superiores, sem qualidade alguma, de curricula e mestres. Esses devem fechar. Tem que haver, finalmente, da parte dos responsáveis universitários discernimento suficiente para, sabendo das dificuldades dos seus potenciais licenciados em entrar no mercado de trabalho, não abrir novos cursos - sobre isto, também já tinha dito há cerca de um ano que uma das responsáveis da FLUP (Letras Porto) se mostrava conhecedora dessa dificuldade, mas que ainda assim queria novos cursos unilingues (no ramo educacional). As razões devem por si ser conhecidas.
O PM tem toda a razão em dizer que nem todos os alunos têm perfil ou vocação para prosseguir estudos superiores (fosse um social-democrata ou centrista a dizer a mesmíssima coisa e caía o Carmo e a Trindade; autoritarismo, despotismo e falta de cultura democrática era o que era...) Não pode é abandonar o sistema de ensino tradicional, com as suas escolas básicas e secundárias, e apostar no ensino profissional. Ou melhor, pode e deve, não pode é delegar essa competência para entidades privadas, limitando-se o Estado a mero fiscal, quando o é e plenamente isento e competente.
Bem sei que o apelo da árvore das patacas comunitárias é de uma tentação desmedida, mas... e a qualidade da formação, dos seus formadores e dos formandos? Esta ideia assim apresentada é garante de rigor, qualidade, competência e competitividade? Não, não é.
Ao permitir, ou convidar, alunos a completar o 9º ou 12 anos de escolaridade fora do sistema e da sua influência directa, está a subverter, negativamente, e a comprometer a sua qualificação; poupa o país, em aparência, dinheiro na sua educação/formação, mas perderá num futuro próximo, demasiado próximo.
Discursos do PM em modelo económico
2006, 6,2 e 4,8!
quatro anos.
2006 1,8 mil milhões de euros. PS; PS; PS.
Há quatro anos.
2008!
152005-2008: 69 por cento.
67,6 por cento, mas apenas 61,9 por cento, ora 63 por cento em 2008.
1,2 e 1,7 por cento.
PS, PS.
70 por cento e 15 prioridades. O 12º ano de escolaridade.
Milhão de trabalhadores até 2010. Mínimo de 1434 milhões de euros.
422 milhões de euros , 135 mil, 12º ano de escolaridade! 237 milhões de euros para 108 mil.
63 milhões de euros para 90 mil de 65 anos.
PS, PS.
461 milhões de euros, 153 mil pessoas, 46 mil pessoas, 216 milhões de euros.
35 milhões de euros.!
23.9.05
Brasil ultrapassa Portugal em França
Apenas dois exemplo, só um é pertinente: quer a Académie Creteil, quer o Le Café Pédagogique, nas suas páginas dedicadas a Portugal e ao ensino da língua lusa (estrangeira) apresenta... o Brasil. Sendo verdade que não é muito preocupante que o façam, embora seja inquietante, e mesmo sabendo que neste momento é a grande moda em França, sente-se que Portugal começa a ficar para trás; Portugal e o seu rigor semântico, não a língua. Tanto é assim que num exame do Baccalauréat (BAC) os autores apresentados não são os dos mais conceituados na Literatura Portuguesa (questão discutível, bem sei) e até um texto do Mia Couto é apresentado!
O Instituto Camões tinha trabalho sério e continuado em Paris, mesmo se elitista. Que faz agora para inverter a situação? Continua altivo e distraído na sua política cultural ou, o que seria desejável, desenvolve-se com os PALOP na divulgação da lusofonia? Não é um dilema...
P.S.: os exames de Português para os diferentes tipos de Baccalauréat podem ser vistos neste endereço (em PDF).
Formação de elites
Proposta de leitura e de reflexão da Revue internationale d'éducation de Sèvres (CIEP); o estudo também considera a formação de elites em Portugal.
Terça-feira, dia 27, este blog faz greve
Educação Presidencial
22.9.05
Cartilha Maternal - Arte de Leitura
Leio com deleite e lamento os avanços didácticos.
Educação política
2) Belmiro de Azevedo, a precisar urgentemente de aulas de expressão portuguesa, aparece com frequência, em excesso, diga-se, a falar de pessoas como se de números se tratasse. O partido do poder tolera-o e aproveita-o, cumplicidade consentida, para a sua política dos números - fora de valores sociais e morais.
Pela minha parte, digo isto: após o Sr. Belmiro de Azevedo ter dito que os professores nada faziam na escola, que os pais pensavam que os filhos estavam a ser educados na escola, quando na realidade não estavam, e que ele, Belmiro de Azevedo, é que sabia como resolver o problema da educação em Portugal, porque os professores são maus, tratei logo de me adiantar ao referido engenheiro. Educando os meus alunos na cidadania e na/pela democracia, conseguimos perceber o engodo que são os centros comerciais, a sua falta de valores, pois apelam ao consumo desenfreado e dessentido, a sua alimentação oferecida potenciadora de doenças crónicas, e a cultura a pedido e imposta nos supermercados e lojas da especialidade, e já começamos a frequentar os mercados tradicionais e a consumir unicamente produtos nacionais.
Mais: há na sala de aula um organigrama sobre o império SONAE, construído e sujeito a alterações diárias, para que evitemos lá entregar o nosso dinheiro. Todas as semanas temos também, durante 15m, um clube dos Consumidores Anónimos onde nos confessamos e tentamos ajudar-nos mutuamente nessa grande empresa que é não consumir na SONAE. Os resultados têm sido excelentes.
3) O ministro Mário Lino sempre que vem à Invicta, provavelmente deslumbrado com a cidade, profere as mais estúpidas afirmações. Primeiro, era a suspensão das linhas aprovadas, depois, aquando da inauguração da linha do Porto para Gaia, que a administração passaria para mãos governamentais.
A mim, faz-me lembrar uma criança invejosa que não quis o brinquedo quando chegou por prepotência, porque não percebeu as cores que tinha ou o prazer que poderia proporcionar - e mesmo a inveja a outros! E agora ameaça porrada se o não deixarem brincar, para além de ser malcriado, pois não está na sua terra para acusar os gestores de serem incompetentes.
O metro foi pensado no Porto, construído no Porto, por pessoas no Porto e utilizado na Área Metropolitana do Porto por Portuenses. Há derrapagem? Pois há! Há indícios de actos ilícitos?Claro que há! Os autarcas são modelo de correcção e virtudes? Em absoluto, não!
Mas é uma das maiores obras de transportes públicos na Europa, e isso dói a quem quer mostrar obra feita e protagonismo e nada tem (é verdade, onde estão os estudos de viabilidade da OTA?).
Mário Lino, um morcão? Não, é só mesmo um rufia.
18.9.05
Da manifestação de extrema-direita (que não é...) de ontem
P.S.: Para aqueles que dizem que em Portugal, a propósito do tema, houve fascismo, fica o reparo que... não, não houve. Apenas, o que já é de mais!, ditadura (de direita).
Do metropolitano do Porto
Porto Trindade A general view of Porto Trindade looking south from over the tunnel mouth during the evening rush hour in July 1970. A 2-6-0T sets off from the station and two 0-4-4-0T's wait with trains in the station. An Allan railcar set waits in the sidings to the right.
Taken: 31 December 1969Copyright: James Waite
16.9.05
Escola do Futuro e Aventura do Conhecimento
Dia de Hoje - Profs vs Sócrates
Dia de Ontem - Carrilho vs Carmona
Não é irrelevante, como diz, nem tampouco são coisas de bastidores não ter cumprimentado o seu opositor: é o carácter, ou a sua falta, de quem tem duas faces, de quem actua, de quem ilude.
Está tudo esclarecido.
Que ainda não seja tarde para afastar os autoritários!
Ortographe Recomandée
14.9.05
Mais horas na escola... a fazer o quê?
sobre as reformas do ensino básico do Sr. Sócrates
"Desde que o meu filho fique preso na escola até às 5.30h está tudo bem".
Visto e ouvido no jornal da 1 da SIC, após uma colega do ensino básico, no distrito de Bragança, ter afirmado que era de todo impossível as crianças terem uma refeição decente, tal como afirmara o Sr. Primeiro Ministro. Isto tudo depois de termos percebido que, em Bragança, o ensino de Inglês é apenas ministrado uma vez por semana, não contemplando todas as crianças.
13.9.05
Amélioration du Français
http://www.ccdmd.qc.ca/fr/franc/Exercices_Enligne.html
(a ver com atenção "Musée de la Nouvelle Ortographe" - canto inferior direito).
O adiantamento mental
Nós, professores, já percebemos que o Governo do Sr. Sócrates não tem, especialmente para a Educação, planificação rigorosa, estudada, ponderada, séria e criteriosa. É sobretudo um programa molotof, com muito volume, sem nenhum conteúdo. Lança-se para o futuro sem considerar o passado que nos cerca, o presente onde a acção se deve fazer.
Não sais tu, saio eu!
- Num saio, num saio e num saio! -, disse cruzando os braços em gesto de desafio.
Respondi-lhe emocionado que se deixasse estar, que saía eu. E saí.
Para espanto geral da turma. E meu. Cheguei mais cedo a casa.